Feb 6, 2009

sobre o poder das mãos (fim)

A verdade é que nem as vi com olhos de ver, as mãos do osteopata. Estava eu tão concentrada em estar inteira debaixo delas, estas mãos, que nem me lembrei de abrir os olhos. Em troca a camada de cérebro que me serve de pele trabalhava a dois mil à hora. Basta que lhe tocam de certa forma em certos sítios, e hop hop hop lá se põe ela a iradiar mensagens líricas à todo o lado. Um disparate. Não há problema, até é normal, mas hoje o descodificador não queria funcionar. Acabei por dizer barbaridades e estou envergonhada.

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