Tomado o segundo copo, ela transforma-se num esquilo. Não que lhe cresça uma cauda farfalhuda, não. Apenas já não há vertical que lhe resista. Algo a empurra para cima, do muro, da árvore, da chaminé. No topo pára e olha. Farol invertido. Come o mundo aos seus pés. As vezes ri.
Os amigos aprenderam a não se opor, a não ter medo, a não comentar sequer.
Tomado o segundo copo, ela tem de subir.
Mar 16, 2013
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