Eles os há poucos tão fertilizadores. Poucos bem poucos que de mera leitura a gente se engravida de palavras e mais mundos. Mundos dele e nossos. Desde o sempre que penso, isso o meu reconhecer do amor: o que faz brotar palavras, precisão de sentidos aqueles verdes enroscadinhos que as parras usam para se segurar em seja o que for mais sólido que elas. Se segurar e subir ver a luz. Se segurar e dar sombra. Se segurar e dar uvas de casca espessa se cospe mas o miolo sumarento sangue tem sabor de toda fruta.
Lê-se um nada de página e já apetece inventar. A fim de foguetes para iluminar miúdices de pessoa. Apetece correr e lá ficar. Apetece buritizal.
Dec 21, 2009
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