diz a senhora que vem de Benfica para cá cada vez que pode. Todos os dias não consegue. Só de falar nisso, vêm-lhe lágrimas aos olhos. Para os patos, ela atira pão velho a superficie do lago. Teve o cuidado de o molhar antes no bebedouro, não vá inchar-lhes na barriga. Com as galinhas, bichos ierárquicos entre todos, é mais complicado: primeiro há que saciar o galo chefe. Ela sabe e ele também. Aproxima-se dela sozinho, empoleira-se na vedação, ela estende uma mão em concha, cheia de milho. O rei debica, debica, debica. Só depois é que os outros comem.
Aug 10, 2008
Campo Mártires da Pátria
12:45 domingo
diz a senhora que vem de Benfica para cá cada vez que pode. Todos os dias não consegue. Só de falar nisso, vêm-lhe lágrimas aos olhos. Para os patos, ela atira pão velho a superficie do lago. Teve o cuidado de o molhar antes no bebedouro, não vá inchar-lhes na barriga. Com as galinhas, bichos ierárquicos entre todos, é mais complicado: primeiro há que saciar o galo chefe. Ela sabe e ele também. Aproxima-se dela sozinho, empoleira-se na vedação, ela estende uma mão em concha, cheia de milho. O rei debica, debica, debica. Só depois é que os outros comem.
diz a senhora que vem de Benfica para cá cada vez que pode. Todos os dias não consegue. Só de falar nisso, vêm-lhe lágrimas aos olhos. Para os patos, ela atira pão velho a superficie do lago. Teve o cuidado de o molhar antes no bebedouro, não vá inchar-lhes na barriga. Com as galinhas, bichos ierárquicos entre todos, é mais complicado: primeiro há que saciar o galo chefe. Ela sabe e ele também. Aproxima-se dela sozinho, empoleira-se na vedação, ela estende uma mão em concha, cheia de milho. O rei debica, debica, debica. Só depois é que os outros comem.
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