Feb 17, 2013

antes da primavera

houve meio-hora de espera.

Depois foi o Pedro Lacerda a viver e a contar o terrível fevereiro de Jakob Lenz, (dramaturgo contemporáneo de Goethe) nas palavras de Georg Büchner, elas próprias baseadas no relato do pastor que deu ouvido e guarida ao Lenz em 1778.
Alma acossada à procura de paz, um pouco de paz, natureza dá paz, um momento, poder dos penhascos molhados, tambores de bruma, abetos imensos, rolares, visões e por fim outra vez: o terror da solidão. A aldeia então, as pessoas o quotidiano simples, a fé protectora.
a brutal e doce inveja de quem está assim, em paz na sua fé.
Os passeios, o direito de existir frágil, ninguém lhe pede nada, breve. A conversa do pastor, deus em cada pedra, cada riacho bravo, cada criança morta.

A revolta, a necessidade de corrigir os erros do mundo, a indiferença de deus. berrar aos céus. e resignar.


Lenz está no Negócio, ali ao virar da esquina, até dia 23.
Deste Fevereiro de 2013



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