Sep 27, 2009

dia de eleições (collateral damage)

a pastelaria estava a abarrotar, e tudo a falar em ir, ou vir, votar.
Emilia acabou o café e saiu, sem nada de especial na cabeça. nenhuma intenção.
cinco minutos mais tarde estava no mercado, no meio das filas para as urnas. Alguém perguntou se podia ajudar. Não pode, obrigada.
e só alí é que percebeu que nunca tinha vivido num país onde tivesse direito de voto.

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