A gripe reduziu-me os sentidos ao básico (não confundir com o essencial) de tal forma que agora não mo posso esconder mais: esta vida de intelectualismo emancipado desafreado foi só loucura de juventude. Ao fim e ao cabo sou mulher-bicho, daquelas que se passeiam no paleolítico, e nos textos da Igreja: um animal sensual e pouco mais. Pensar para quê? O cérebro serve mas é para descodificar toque olfacto sabor ouvido.
Viver sem mata-me. Enquanto viver sem pensar, uma gaja nem se dá conta, né? Não pensa.
Mar 15, 2009
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment