o homem pede uma sandes de queijo sem manteiga e um galão. Há tanto tempo que não bebo
galão, um dia simplesmente deixou de me apetecer. Um dia um dia um
dia tive um amigo, Yoshiki, árvore florida, tinha um pouco de
vergonha deste nome pouco masculino, tinha inteiro vergonha ele de
ser isso, pouco masculino achava ele. Levou me ao mu, ao nada, a
tumba do Ozu no cemitério de
Kamakura, onde iam os casais nos inícios do namoro, não ao
cemitério mas a Kamakura, há o mar e as árvores, floridas por vezes
e será melhor para o romance se não o é para o sentimento da
masculinidade. Yoshiki um dia deixou de lhe apetecer cinema, que
tinha sido a sua vida. A volta dos cinquenta, de repente já não
conseguia rever-se nas personagens, o poder de identificação
murchou, caiu-lhe como uma muda de cigarra serpente. Um dia ficou
outro e a vida era já só a vida dele e não mais também a vida dos
tantos a qual tinha tido acesso pelas imagens sucessivas. Era pouca.