(objectos morrem, e nascem outra vez. basta um olhar que gosta, uma mão cuidadosa, um pano-de-tirar-pó)
Por agora estão mortos e mais que mortos e custa virá-los e pegá-los.
Por isto o refúgio da lingua.
Uns, muito poucos, será talvez o meu olhar a trazê-los de volta à vida
(vida de objecto, que não respira)
este, talvez:
Um santo padeiro, com uma braçada de pães.
Vinho e azeitonas trago eu.
No comments:
Post a Comment